Passado o drama de
2023, conquistada a permanência na Série A, parecia que 2024 seria um ano de continuidade,
com Dom Ramon y su hijo a trabalharem mais tranquilos na formação do time e
grande expectativa em cima de Payet, um dos salvadores da pátria em 2023, quando
estava um pouco gordinho, e que se apresentou no início de 2024 tendo se
preparado nas férias, seco, fininho. Um gol de placa do francês contra o Bangu
logo em janeiro deu muita esperança, mas no mesmo jogo o Medel ajudou a
arbitragem mais que tendenciosa a inventar um pênalti no finzinho, mostrando
que a turma veterana casca-grossa ferrabrás formada pelo trenero también
veterano y casca mais grossa ainda pra livrar do rebaixamento na raça, na
camisa, do jeito que dava, já tinha excedido seu prazo de validade.
O Carioca ainda teve a vitória de 4 a 2 sobre o Botafogo, mantendo o hábito salutar e cortês de meter quatro no rival carioca que viria a ganhar no ano a Copa do Brasil Libertadores, hábito esse iniciado em 2019, contra um certo supertime turbinado por apitos, vares e colírios, e mantido em 2023, contra o futuro campeão da Liberta Nutelinha, um jogo só na final, e em casa. No fim do Cariocão, no entanto, ficou a decepção histórica de pela primeira vez, em se tratando de mata-mata, ser eliminado por um time dos chamados pequenos, no caso, o brioso Nova Iguaçu.
O início claudicante no Brasileiro, apesar da vitória inaugural contra o Grêmio, no Caldeirão, sacramentou a saída de Dom Ramon após uma goleada daqueles inadmissíveis, de 4 a 0 para o Criciúma dentro de São Januário. Antes, quando o time já dava a certeza que Ramon y su hijo tinham perdido a mão, aconteceu o primeiro milagre do ano, a não eliminação na segunda fase da Copa do Brasil depois de abrir 2 a 0 e tomar a virada dentro de casa para o Água Santa, finalista do campeonato paulista. Um gol salvador de Piton, nos acréscimos, e o início do bom desempenho nos pênaltis garantiram a continuidade na competição que viria a ser a mais importante do ano.
Entrou Rafael Paiva como interino e, contra todas as previsões previsíveis dos ditos especialistas, o Vasco eliminou o bom time do Fortaleza na Copa do Brasil, com grande atuação de Léo Pelé na ida, no Castelão, e um jogaço na volta, 3 a 3 no Caldeirão, com nova vitória nos pênaltis e grande noite, entre outros, de Piton, Payet, Pumita, Vegetti e Léo Jardim. Nisso já tinha acontecido o segundo milagre. Alçado à Presidência do CRVG com o apoio de uma maioria esmagadora de apoiadores da inacreditável 777, inclusive alguns privilegiados que tiveram a rara oportunidade de ler o contrato da nossa SAF sem plata, Pedrinho e sua diretoria conseguiram, numa manobra jurídica, retomar o controle do futebol do clube e, dessa maneira inesperada, salvar o Vasco da bancarrota generalizada de nossos investidores falidos, denunciados e investigados, mas não pela mídia especializada tupiniquim.
Hoje são fartas,
escandalosas as evidências do quanto foi enganosa, desde o início, a tal da
777, do quanto foi prejudicial ao Vasco esse negócio tido como única solução
por toda a mídia corporativa dita especializada e por quase todos os
pseudojornalistas das mídias sociais de hoje em dia. O processo foi rápido, atropelado,
carregado de suspeitas e com um gritante conflito de interesses envolvendo o
sujeito que mandava de fato no Vasco na época e “descobriu” essa empresa que
ninguém conhecia, sujeito, diga-se de passagem, sabida e notoriamente
flamenguista, mas tudo foi naturalizado por narradore(a)s, repórteres e
comentaristas, inclusive por especialistas, ditos, em grana, economia, todos
bradando em uníssono que a 777 era salvação, o único caminho.
E agora, quando mais do que claro está o que era a grande empresa 777 hoje desaparecida, uma empresa que não pagou nada da dívida do clube, que nada mais fez durante sua “gestão” do que rodar os recursos que o Vasco já recebia por ser o Vasco, verbas de TV, de publicidade, de venda de jogadores, e fazê-los rodar por seus paraísos, depois da manobra de Pedrinho e sua diretoria, essa mídia que nada viu de errado, que só incentivou o acordo com a 777 e a porta giratória do executivo flamenguista, do Vasco pra 777, com carta branca pra dispensar Paulinho por menos dinheiro do que aceitou pagar (em prazos longos, a perder de vista) por Léo Pelé, Pedro Raul e Orellano, a mídia agora assovia pro alto como se não fosse com ela, e continua a tratar do tema como se a culpa de tudo fosse só do Vasco, sem contestar nada do processo de escolha da empresa, do conflito de interesses do flamenguista, das decisões de contratar Orellano e não Paulinho, nada, tudo tranquilinho, e como uma última cartada da 777 no Vasco, presente de grego deixado pra Pedrinho, veio o treinador português da boina, pra fazer com que o ano de 2024 fosse mais um daqueles para homenagear com nossa gratidão eterna o inesquecível, artilheiríssimo Russinho.
Quatro gols fez Russinho no 7 a 0 em cima do nosso primeiro vice, no nosso primeiro campeonato, em 1923. E no ano dessa goleada, 1931, o 7 a 0 foi, curiosamente, a sétima de oito vitórias seguidas do Vasco em cima do varmengo, entre 1928 e 1931, até hoje o recorde do confronto, assim como o recorde de invencibilidade, seis anos, a maior goleada, o artilheiro da história, o artilheiro de um jogo só e passa a régua. E se a goleada deles na estreia do boina não foi de sete, nem a zero, foi também com um jogador a mais durante todo o segundo tempo e um pouco do primeiro, enquanto a nossa foi no 11 contra 11, tudo limpinho.
Outra amenizada em mais esse vice do rival das papeletas amarelas, vice de maior goleada, foi a notícia confirmada do terceiro milagre, esse dos mais inesperados, porque ninguém esperava, nem o vascaíno mais otimista, que o ano de 2024 seria o da volta ao Vasco, simplesmente, de Philippe Coutinho. Aos 32 anos de idade, com muita lenha pra queimar ainda, o maior craque brasileiro da história da Premier League retornou porque quis e ainda trouxe de volta outros dois crias, Souza e Alex Teixeira, esse reparando uma injustiça cometida no fim de 2023, insuflada pelos especialistas de sempre da mídia, Só os rumores da volta, antes de Coutinho confirmar que vestiria de novo a camisa do clube, já renderam uma energia extra ao time, que logo estava sendo comandado novamente por Paiva, num jogo com boicote de torcida, com São Januário quase vazio, à noite, muitos desfalques no time, tomando o gol do São Paulo e conseguindo não só a virada, mas uma goleada de 4 a 1.
Os rumores foram se
confirmando, com o próprio Coutinho, em carne e osso, chegando no aeroporto e
afirmando que todo mundo sabia que, sim, ele tava voltando. Aí, pra não ficar
assim muito evidente a inveja de alguém desse nível nunca voltando aos 32 para
o queridinho, teve alguma cobertura festiva, com funk e tudo, da mídia corporativa,
mas sempre com ressalvas, sobre contusões, sobre o custo-benefício, como se a
volta de Philippe Coutinho ao Vasco, aos 32 anos, pudesse ser de alguma forma
uma má notícia para vascaínas, vascaínos e vascaínes. E para isso retomou-se a
campanha de ódio injustificável contra Souza e contra Alex Teixeira, com robôs
xingando e ameaçando nas redes sociais e comentaristas ajudando e focando críticas
nos dois, num modus operandi que este blog aqui só pode compreender como ódio
supremo, incontrolável, a tudo que vem do Vasco, aliado à esperança de criar
rixas, conflitos, de tumultuar o ambiente.
Só que os ventos trazidos pelas boas notícias, da volta iminente dos crias, deixavam o ambiente mais leve em São Januário e no CT Moacir Barbosa, e o time emendou quatro vitórias seguidas no Brasileiro depois de 12 anos sem fazer isso. Dois a zero no Fortaleza em casa, depois 2 a 1 no Inter no primeiro jogo depois da enchente, no retorno ao Beira-Rio. Em seguida veio o descarrego, a vitória, enfim, depois de 14 anos de braço na bola, pênaltis não marcados e gols legais anulados, contra o Corinthians, com belo gol de Piton e golaço de Sforza, e pra sacramentar mais um golaço de David pra ganhar do Atlético Goianiense fora de casa, justamente o adversário das oitavas de final da Copa do Brasil indicado pelo sorteio, e tudo isso antes da reestreia de Coutinho.
E calhou de ser difícil
a volta, três partidas fora de casa seguidas no retorno de Philippe Coutinho,
derrotas para Galo e Grêmio e um empate salvador da dupla Piton-Vegetti no jogo
de ida contra o Dragão. Nesse jogo, a propósito, Coutinho até que começou a dar
mais o ar de sua graça, mas sentiu um pouquinho, câimbra no abdômen, pareceu.
Nada que o tirasse do jogo seguinte, a reentrada, finalmente, no solo sagrado
de São Januário, contra o Bragantino. No dois a dois que teve gol de Adson e o
primeiro como profissional de GB, Coutinho entrou no segundo tempo e foi bem,
desenvolto, evoluindo, mas num treino dois ou três dias depois do jogo,
Coutinho sentiu e aí durou mais tempo, emendou com um covid e nosso craque
ficou de fora das decisões da Copa do Brasil.
Na primeira delas, com Caldeirão lotado contra o Dragão, foi chorado, um gol quase sem querer de Lucas Piton com a bola meio que murchando e desviando de dois zagueiros e do goleiro, devagarinho. Contra o Furacão foi mais tenso ainda. Pela terceira vez foi nos pênaltis, e pela terceira vez nossos cobradores não erraram, e nosso goleiro compareceu, depois de assistência de peito de Rayan e chutaço no ângulo, sem deixar quicar, de Puma Rodrigues, e de Hugo Moura virando no finzinho, e depois Rayan expulso no primeiro tempo na arena atapetada deles com 2 a 0 contra e a eliminação pertinho. Então cruzou Piton, mais uma vez na cabeça ou nem tanto do Vegetti, que deu mais uma vez seu jeito para se igualar ao saudoso, folclórico e lendário Valdiram, primeiro e até então único artilheiro isolado da Copa do Brasil com a camisa do Vasco, com os mesmos sete gols do argentino.
Mais de um mês ficou de fora do time o Coutinho, e voltou pra ficar no banco, no Maracanã e contra, vejam vocês, o superpoderosamentevarturbinado flamengo. Um massacre, como sempre dizem narradores, repórteres e comentaristas nos últimos anos, não importa o placar, quando o jogo é Vasco x flamengo, um baile do mengão, claro, e assim estavam dizendo todos eles no primeiro tempo, que terminou 0 a 0, e durante quase todo o segundo, antes e depois de Gérson abrir o placar e antes e depois de entrar em campo, no lugar de Payet, o Coutinho.
Rayan então fez boa jogada pela direita, desde o campo do Vasco, e lançou na esquerda pra Emerson Rodrigues que cambou pra lá, bailou pra cá e revirou o jogo pra direita, pra Pumita, que chegou cruzando forte e baixo, na medida certa da testa do Camisa 11 que vinha na corrida, no embalo, e só cumprimentou, e imaginem todos agora o narrador ou narradora, repórter ou comentarista apaixonado tendo que engolir e narrar, e comentar e não xingar pelo fato de ter sido o queridinho, justamente, a levar o primeiro gol da volta do Coutinho, e um gol que ainda por cima tirou do time deles dois pontos, quando todos eles ainda sonhavam com título.
Depois, na semifinal da Copa do Brasil contra o Galo, no jogo de ida na casa deles, novamente Emerson Rodrigues bailou e bagunçou pela esquerda e serviu ele, Coutinho, que entrou na área driblando e tirando do goleiro para abrir o placar. Dois gols agora na volta, um contra o maior rival, o primeirão, no Maraca, e o outro no jogo mais importante do ano até ali, e assim começava a retornar ao Vasco o Philippe Coutinho. Mas o Galo virou, com Paulinho, e no jogo da volta, apesar de Vegetti garantir de vez a artilharia, Hulk acertou um chute e dali o time desandou.
Com a exceção de uma vitória chocha contra o Cuiabá e outra rara grande atuação de Payet, fazendo dois, um deles golaço, contra o Bahia, vieram algumas derrotas seguidas, voltou a vaga, pequena possibilidade de rebaixamento e com isso caiu o Paiva, e quem assumiu na reta final, como interino, foi o Felipe. Cria na Presidência, crias voltando e como treinador, para encerrar a temporada, mais um cria. E se Souza realmente não conseguiu se destacar e ainda teve a infelicidade da expulsão contra o Juventude, Alex Teixeira teve o seu momento na temporada, um jogo quase como aquele do Operário na Batalha de Ponta Grossa, quando o time, no primeiro jogo do Felipe, tomou 2 a 0 do Atlético Goianiense dentro de São Januário, e então entrou o velho cria.
Uma assistência de Maradona ou Messi, porque o Alex Teixeira passou por três, quatro, driblando e correndo e tocando em fração de segundo para o suíço gente boa que caiu de paraquedas na colina diminuir: e depois de novo ele, Alex Teixeira, com arranque de Romário, daqui prali dentro da área em centésimos pra chegar antes do goleiro, empatar e livrar definitivamente da queda, conseguindo o pontinho que na rodada seguinte, garantiria a Sula com nova boa atuação dele, Alex Teixeira, mas nesse jogo não tem como não destacar o Coutinho.
Uma assistênciamágica para Vegetti no primeiro gol, de cobertura e com cavadinha, e depois um gol de primeira, de voleio, pra sacramentar a vitória por 2 a 0 com a melhor atuação desde a volta justamente no único jogo do ano escolhido para assistir ao vivo com os filhos, um de 13 e outro de 11 anos, os dois vendo pela primeira vez na vida, bem em frente a esses dois lances lindos, o Philippe Coutinho. E num jogo que garantiu a volta a um torneio continental depois de cinco anos e deu esperança de um time em 2025 com os crias cada vez mais se condicionando, entrosando, engrenando, e o sonho cada vez mais se consolidando. Coutinho voltou, aos 32, e isso é lindo.
Pitacos em itálico
Foram 922 os votos que pensaram como o(a) profissional da mídia esportiva e escolheram, como pior contratação, o Coutinho, e o pior é que pelo menos uns 20 desses votos devem ser de gente que se diz vascaína. O resto, com certeza, é o voto natural de flamenguistas, tricolores e afins, para quem a volta do Philippe Coutinho ao Vasco aos 32 anos de idade é a pior contratação do ano, claro.
É Tetra!!! Pode gritar Galvão Bueno, Pelé do além e toda a torcida vascaína, porque o fim deste ano reservou mais um torneio continental para o futebol do Vasco. Futebol de areia, ou beach soccer, pra ficar mais global, afinal o Vasco é o primeiro campeão mundial de clubes da categoria e no domingo, 8 de dezembro, venceu por 5 a 2 o Sportivo Luqueño em Luque, no Paraguai, para ampliar sua vantagem como maior campeão sulamericano da praia ao conquistar a Libertadores pela quarta vez em sua história. Teve dois gols de Bokinha, teve até gol de Catarino, ídolo, para o adversário, e teve o gosto especial de tirar o varmengão da disputa, porque o Vasco conseguiu a classificação para representar o Brasil na Libertadores ao vencer o flamengo na final da Supercopa do Brasil de Beach Soccer em Brasília, em setembro, por 5 a 4, mantendo o rival com o total de zero títulos internacionais na categoria.
E por falar em Libertadores, foi de novo a taça mais cobiçada pelas torcidas do continente usada pelos deuses da Bola pra pregarem das suas, dessa vez não só com o queridinho da mídia esportiva carioca corporativa, mas também com seu escada, assistente, Robin, Ringo ou Dedé Santana, o fluzão agraciado com a Libertadores Nutelinha de 2023, que lutou pra não cair o Brasileiro inteiro e viu seu maior rival, logo no ano seguinte de sua inesquecível conquista dentro de sua casinha (porque estádio alugado, tungado, não é casa, é casinha), tomar dele a condição de detentor da Taça de maneira muita mais épica e ganhando junto, intercalado, o Brasileiro, e nisso num recado direto dos deuses da Bola aos torcedores do queridinho, que com seus sonhos de grandeza, endossados por eles mesmos, da mídia, viram dois de seus rivais diretos ganharem também a Libertadores que eles tanto prezam e valorizam, mesmo com Wright, com expulsão de jogador adversário no primeiro tempo da final ou com carrinho de pé mole de argentino, com o detalhe de que tanto fluzão quanto fogão, nas suas campanhas de título, eliminaram com certa facilidade os adversários internacionais, Olimpia e Peñarol, que tinham acabado de eliminar o supervarmengão do apito, queridinho. Em suma, mais um dos recados futebolescos divinos que querem dizer, no fim das contas, que diferente mesmo é ser o primeiro de todos, no mundo, ou ganhar essa Libertadores no ano do Centenário. No ano, não. No mês. Não, campeão da Libertadores na semana do Centenário e isso, juntando com o Sulamericano de 1948, como afirmaram de novo esse ano os deuses da Bola, por suas linhas tortas, só vascaíno.
O(a) profissional da mídia esportiva corporativa torcedor flanático ouviu no meio do ano os primeiros rumores e claro que não acreditou. Só podia ser sonho, de novo, de vascaíno, pensou ela(e) que mesmo nos tempos áureos de Liverpool jamais perdera a oportunidade de minimizar, invisibilizar ou mesmo criticar Coutinho. A venda estratosférica do Liverpool ao Barça, até hoje a terceira maior da história, não valia a pena, na opinião desse(a) profissional que tanto criticou no Barça, ele campeão espanhol, quanto no Bayern de Munique, onde o cria da Colina foi campeão da Champions, marcando dois gols no 8 a 2 contra o ex-time da Catalunha. Devolvido pelo Bayern ao Barça, Coutinho ensaiou a volta aos áureos tempos com algumas boas atuações no retorno à Premier League, no Aston Villa, mas acabou se contundindo perto da Copa do Mundo e daí, para felicidade e realização profissional d(a) profissional flanática(o) da mídia esportiva, o ex-aluno do Colégio Vasco da Gama caiu, de fato, de patamar, saiu da Europa, foi para o Catar e a(o) profissional da imprensa corporativa nunca iria imaginar que todo o trabalho de apagamento, de naturalização de verdades inquestionáveis das mais questionáveis, como, por exemplo, a que diz que Paquetá é melhor que Philippe Coutinho, que tudo isso faria uma hora com que o craque parasse, pensasse e falasse, sozinho ou acompanhado: quer saber? Vou voltar pra Colina.
E depois de tremer, só um pouco, um tremelique quase imperceptível ao ver o Coutinho chegando no aeroporto e falando que todo mundo já sabia, o(a) profissional da mídia corporativa esportiva viu ele fazer o gol da volta tirando dois pontinhos preciosos do time dele(a), queridinho, e depois de ver a atuação contra o Galo, depois de tanto tempo parado, ainda fora de forma, teve a ideia de encher o espaço do site esportivo com uma enquete sobre a pior contratação da temporada entre os clubes da Série A, e não teve a menor centelha de dúvida, pelo contrário, teve certeza absoluta, claro, ao incluir entre a opções de voto, o Philippe Coutinho, que não ganhou, mas, vejam vocês, ficou em quarto lugar na enquete, bem à frente, por exemplo, de Renato Augusto. Foram 922 os votos que pensaram como o(a) profissional da mídia esportiva e escolheram, como pior contratação, o Coutinho, e o pior é que pelo menos uns 20 desses votos devem ser de gente que se diz vascaína. O resto, com certeza, é o voto natural de flamenguistas, tricolores e afins, para quem a volta do Philippe Coutinho ao Vasco aos 32 anos de idade é a pior contratação do ano, claro.