quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Enquanto tentam acabar com o Vasco, os deuses da Bola continuam a dar seus recados


O varmengo supervicecoroado é soberano pra decidir como fazer sua eleição, sem interferências de fora, decidiu o Judiciário que há 15 anos interfere na eleição do Vasco. E assim segue o plano que cada vez mais vem transformando o futebol brasileiro em programa de tevê tipo caldeirão ou ziguezague, onde a praça vira arena, os papéis são pré-determinados e a tecnologia joga junto com os donos do espetáculo, disfarçando às vezes num 6 a 0 a favor, num 2 a 0 aparentemente tranquilo, mas nas decisões cruciais, que mudam a tabela de fato, decidindo sempre pro mesmo lado.

O garoto aí em cima, ao lado do “maior vilão do mundo”, é vascaíno de coração, desde antes da época dessa foto. É também cria da base do Vasco, mas não houve uma linha, nem um frame, nem um centésimo de segundo gasto com essa informação pela dita “grande mídia” esportiva na cobertura da final da Taça Libertadores da América de 2021, mesmo que o garoto, chamado Deyverson, tenha feito o gol do título, justamente contra o arquirrival de seu time do coração. O atacante vascaíno do Palmeiras ainda fez, na comemoração do gol do vice que faltava ao varmengo, o símbolo nada comportado da mais famosa torcida organizada do Vasco, e na mídia, na cobertura da decisão e nos comentários dos especialistas, nada, ninguém pronunciou a palavra Vasco, muito menos vascaíno, assim como pudemos perceber, no VT exibido durante a quarentena da pandemia, que Galvão Bueno e cia não falaram nada sobre o Sulamericano de 1948 nas mais de duas horas de transmissão da final da Libertadores de 1998, mais de dois anos antes do Tetra com SBT na camisa, que vale, segundo cálculos deste blog apoiados nas mais exatas ciências matemáticas e astrofísicas, 70 milhões, 458 mil e 223 rebaixamentos.

Pois o Vasco foi rebaixado de novo, e dessa vez de forma inédita, a primeira vez que caímos e não subimos logo em seguida, talvez porque já estivesse ficando desagradável para os donos do futebol brasileiro esse negócio de ver o clube tão odiado por eles subir logo toda vez que caía, a primeira vez campeão por antecipação com tranquila vantagem, as outras duas pendurando a camisa na trave, uma delas, a propósito, com recorde de invencibilidade, o que não deixa de ser mais uma prova inequívoca da grandeza deste tal de Vasco, assim como também é prova o fato de só termos caído da Série A sempre na última rodada, lutando até o fim e sendo muito, ridícula e escandalosamente roubados.

Um dos 12 grandes do eixo Sul-Sudeste já tinha jogado a Série B e caído pra C, outro tinha sido o primeiro a não conseguir subir de volta neste formato dos pontos corridos, tão endeusado pela mídia dona do campeonato quanto manipulado. O Vasco simplesmente não podia subir assim tão rápido de novo pela quarta vez, não, mas Vasco é Vasco, e pra isso não bastaria apenas roubá-lo no VAR e no gramado. Foi preciso usar a fórmula mágica do primeiro rebaixamento, do segundo e do quarto: o sequestro do Vasco pela via judicial, com apoio falsamente desinteressado, alienante e alienado, de narradores, repórteres e comentaristas. A mesma mídia que clamava por eleições diretas no Vasco, contra o sistema arcaico, em fração de segundo passou a legitimar a anulação da primeira eleição direta da história do clube e a validar a enquete online gerida por empresa contratada por representantes de um grupo político sem o aval dos demais concorrentes, empresa, por si só, suspeita.

Com o aval do ilibado Judiciário estadual, chancelado por liminar de corte superior, nacional, eleito num esquema já exposto em outras mídias que não a dita “grande”, o sujeito posto no comando do Vasco contratou um CEO rubro-negro e um diretor jurídico também mulambo. Veio também um executivo um tanto pirralho, do vice de Quiñones, Zé do Carmo, Boiadeiro e Marco Aurélio. Tudo muito profissional, segundo especialistas da mídia amiga, mas insuficiente pra manter na Série A o time que, sem ninguém deles, chegou a liderar o campeonato. Rebaixado no saldo de gols, entre risos de narrador e comentarista pra agressão a seu jogador com chave-de-braço, e juizão mandando repetir a falta perigosa contra a gente que já tinha ido pra fora, por conta, ora pois, da chave-de-braço tão engraçada, o Vasco continuou a ser, antes até da Série B, patética e reiteradamente roubado, muitas vezes com o aval dos comentaristas de arbitragem, tão bem remunerados pelos donos do campeonato.

Na Copa do Brasil teve o São Paulo e o gol anulado do Cano, com o comentarista traçando losangos imaginários e citando versículos cifrados de regras renovadas pra dizer que não tinha jeito, tinha mesmo de marcar contra o Vasco, comentarista este que, por ironia do destino, era o árbitro daquele Vasco de 98, 99, Juninho, Edmundo, Ramon, Felipe e Mauro Galvão contra o Paraná futuro rebaixado, com São Januário lotado, um dos maiores times da nossa história, contra um adversário nitidamente mais fraco e em menos de uma hora de jogo um time tinha dois jogadores a menos e este time era o Vasco. Foi este cidadão também quem comentou o VAR clandestino na fase anterior da Copa do Brasil, contra o Boavista. Gol do Cano novamente, validado em campo e anulado depois dos comentários do conhecido ex-árbitro, dizendo que pelo artigo tal, da lei tal a bola não podia repicar assim nem assado e portanto o gol não era legal e o juizão, num jogo sem VAR, antes da saída da bola botou a mão no ouvido... não, não fez isso, disfarçou bem, controlou o reflexo de desenhar o quadradinho da telinha mas anulou o gol depois do comentário do cara que depois da decisão disse que era um absurdo, que o jogo não tinha VAR e isso teria de ser averiguado e dois dias depois o deserto, mais nada sobre o assunto morto, enterrado.

Aí veio a Série B e num gol claramente em impedimento validado contra o Vasco, o especialista da vez disse que parecia impedido, de fato, mas que a defesa do Vasco era tão ruim que tinha mais é que tomar gol de qualquer jeito mesmo. Em outro jogo, num claro tiro de canto para o Vasco revertido em tiro de meta, outro especialista enumerou tantos gols tomados pelo time em contra-ataques de escanteio favoráveis para dizer que era até melhor não marcar córner a favor do Vasco.  E veio o VAR no meio do campeonato, pra garantir o que, com o Vasco tomado pela Justiça e pela mídia inimiga, administrado por flamenguistas, sequestrado, já era tido como certo, consumado, pelos donos do campeonato.

No jogo contra o Brasil de Pelotas, em São Januário, o bandeira anulou um gol de Daniel Amorim que estava legal em, pelo menos, um metro. A tevê mostrou o replay, o VAR já tinha chegado então o vascaíno teve a certeza de que o gol seria validado, claro, só que VAR é VAR, e Vasco é Vasco. Veio então a decisão do árbitro de anular mesmo o gol e depois o VAR disse, de novo, mais uma vez, se é que dá pra acreditar, que a tal linha não tinha funcionado O passarinho são paulino gritou, chiou, a diretoria golpista disse que ia pedir a anulação da partida, o fim do VAR no campeonato, só que foi só jogo de cena, não fez nada. O fato teve a repercussão das 24 horas de praxe e depois o deserto, nada, e logo após veio a pegadinha histórica da flapress contra o Vasco.

Você, vascaíno incauto, que tá no domingão assistindo ao jogo de graça, na emissora aberta dona do campeonato, comemorou a vitória do time junto com os filhos pequenos, talvez, vibrando, só porque no placar tava 2 a 1 e narrador e todo mundo confirmava? Ah, coitado. Era brincadeirinha. O Vasco teve um gol anulado sem a tevê nem mostrar e tomamos o empate no último lance em cima do xerifão mais amado pelos entrevistadores de fim de jogo, aquele que depois da série de entregadas e atuações bisonhas na Séria A, com direito a chute na cara do adversário, ainda era tratado pela flapress como solução para a nossa zaga, em meio aos gols em impedimento validados que tinham que ser gol mesmo porque a defesa era fraca, ou a escanteios que, ainda bem, segundo especialistas, não eram marcados a favor do Vasco.  

Mas de Castan falaremos um pouco mais ainda lá embaixo, nos Pitacos em itálico. Aqui nos cabe continuar dizendo que enquanto o Vasco era mantido rebaixado, roubado, nossos troféus eram empilhados numa Kombi e a mudança da administração moderna e profissional foi consumada, saindo de São Januário e indo para um prédio obscuro no Centro, vazio, semi-abandonado e que, ficamos sabendo, pertence a alguém da diretoria atual posta pela Justiça no Vasco. O aluguel é de graça, alardeia a diretoria golpista, mas e as taxas e impostos do imóvel enorme, desocupado? Claro que quem vai pagar é o Vasco, e assim o nobre diretor tão bonzinho, samaritano, deixa de ter qualquer despesa com seu imóvel vazio, desocupado, graças a seu amor pelo Vasco, e o ceo (isso mesmo, ceo, in english) varmenguista justifica a decisão tão profissional, moderna, com clichês vazios, picaretas, de mercado, falando em melhor entrosamento de seu time de executivos que em um ano não apresentaram ainda nada, falando sempre que série B é muito difícil, muito difícil, mas que pelo menos agora, varmenguistas como seu ceo, não precisarão mais pisar em São Januário, cujas taxas e impostos também continuarão a ser pagos pelo Vasco, ainda dono do próprio estádio, mas calma, minha gente, que vem aí a SAF.

Depois de assumir o clube pelas mãos da Justiça prometendo investimentos milionários mas sem apresentar nada além de patrocínios de lojas de esquina, depois de ser rebaixado na Série A e de não conseguir retornar pela primeira vez na história, a diretoria golpista atual do clube tirou da manga a solução de todos os problemas, fácil, fácil: a venda do futebol do Vasco. E só com maioria absoluta do Conselho Deliberativo hoje sem oposição, posto lá pela triangulação entre desembargador, ministro e o noticiário, se cria a SAF e pronto, acabou, não pode voltar atrás, e tudo isso tocado por uma diretoria supercampeã somente em sentenças estranhas do Judiciário, que vem mantendo essa gente no comando do Vasco validando a enquete online da empresa suspeita e negando a legalidade da eleição presencial do clube, o mesmo Judiciário que, em ação semelhante sobre a eleição do mais recente bivice em menos de uma semana, nacional e internacional, decidiu que o clube era soberano e tinha autonomia para decidir como decidiu, negando qualquer possibilidade de eleição online, só presencial.

O varmengo supervicecoroado é soberano pra decidir como fazer sua eleição, sem interferências de fora, decidiu o Judiciário que, há 15 anos, interfere na eleição do Vasco. E assim segue o plano que cada vez mais vem transformando o futebol brasileiro em programa de tevê tipo caldeirão ou ziguezague, onde a praça vira arena, os papéis são pré-determinados e a tecnologia joga junto com os donos do espetáculo, disfarçando às vezes num 6 a 0 a favor, num 2 a 0 aparentemente tranquilo, mas nas decisões cruciais, que mudam a tabela de fato, decidindo sempre pro mesmo lado. No Rio, tudo está bem claro. O projeto é de um time só na cidade, tipo Barça, enquanto o pai dele cumpre feliz o papel de segundão com a condição de nunca mais ser rebaixado e de estar sempre disputando ali Libertadores, mesmo que nunca, jamais tenha conquistado nada fora do país, e que também deve ter exigido como condição pra apoiar o circo armado a queda do Vasco pra C ou pra D, não importa como, deve ter anunciado o representante eventual do clube, polidor de vitrais, também sem estádio, que com certeza aumentou seu rancor ancestral contra a Cruz de Malta este ano, ao ver o fla x flu sonhado na semifinal da Liberta ser abortado pela eliminação nas quartas diante, vejam vocês, do nosso querido Barcelona de Guaiaquil, que assim como a LDU, também é do pra sempre lembrado goleiro Cevallos.

Ao Glorioso caberá o papel de sempre de louco da história, subindo e descendo ao sabor dos ventos em tom bem humorado, resignado, e quanto ao Vasco, pessoal, o outro time de massa da cidade, aquele que também tem títulos continentais e intercontinentais, sem Wright e sem VAR, a este o “projeto” reserva o fim da história, quedas sucessivas sem acessos, nada, até o esquecimento total, e isso a sério, podem apostar que eles acreditam que isso seja possível tão delirantemente quanto apoiam de cara lavada o ex-juiz ladrão iletrado traíra safado entreguista marreco, quack, como se o Vasco, sem nem precisar de Da Gama, nome de estádio nem de jogador, nem de taça, nada, como se só o nome Vasco já não tivesse atingido, desde 1948, pelo menos, a condição de quem, mesmo acabando, não acaba. E teriam também que combinar com os Deuses da Bola, os donos desse “projeto”, porque nem o VAR, nem as estatísticas pinçadas a dedo nem comentários uníssonos, superinteressados, tiraram o poder deles de transmitir seus recados cifrados, como mais uma vez aconteceu nesta decisão sensacional de Taça Libertadores.

Tudo é narrativa, diria o outro, mas fatos são fatos, e usando somente os fatos, sem floreios nem aplausos de pé a treinadores de terceiro escalão na Europa, podemos interpretar como escreveram certo por linhas tortas os deuses da Bola, ao fazerem com que neste período citado pela flapress como dos maiores, talvez o maior de sua história, o queridinho só tenha conquistado a sonhada Libertadores no primeiro ano, “mágico”, iniciado com dez meninos mortos, queimados. Não deve ser só coincidência que o varmengo tenha pegado no Mundial de verdade o mesmo Liverpool, que jogou tão de sacanagem quanto jogou aquele da Copa Toyota, mas que pelo menos estava com um goleiro não comprado por papeletas amarelas e com o time inteiro sóbrio. E como, se não tivesse levantado a taça no ano dos 10 meninos asfixiados, poderia o supermengão conquistar mais uma de suas marcas engraçadas na maior competição do continente, qual seja a de campeão com a maior derrota da história, cinco a zero no lombo sem piedade, aplicado pelo Independiente Del Valle? E se venceu a Libertadores de 81 fazendo tudo o que fez com o Galo, com soco por trás sem chance de defesa ao oponente na decisão em campo neutro, no Uruguai, o supervarturbinado time do campinho da Gávea, por Niginho inaugurado, não podia deixar de perder a segunda decisão em campo neutro, no Centenário, relegando a condição de clube campeão sulamericano invicto e de campeão da Libertadores sem jamais ter sido vice dela a um time só da cidade: o Vasco de Deyverson, de Juninho, Ramon e Mauro Galvão, de Eli, Danilo e Barbosa.

E se não tivesse sido demitido por ser o que de fato é, uma besta quadrada, aquele inesquecível editor filmado a correr e gritar pela redação, a pular e a chorar, socando o ar no ano do vice mundial da Gávea, com o “manto sagrado”, certamente estaria caminhando pra um lado e pro outro e vociferando, talvez chorando, ameaçando de demissão ou coisa pior qualquer subordinado que tivesse a infeliz ideia de lembrar que a Libertadores de 2021 foi decidida por uma cria do Vasco.

Pitacos em itálico

Na praia, acabamos de fazer a dobradinha no Carioca, vencendo o Boavista na final do feminino, e ganhando a ducentésima trigésima quarta decisão contra o vice dos vices dos gramados e das praias no masculino.

*Acabou a Série A da globo e o Fortaleza, que se salvou do rebaixamento com a mesma pontuação, exata, da gente, com menos de um terço de gols anulados e certamente menos da metade de gols sofridos com faltas claras, acabou na Libertadores, na fase de grupos, e adivinha quem foi o cara da campanha também com semifinal de Copa do Brasil, eleito o melhor lateral-direito do Domingão do Brasileirão? Ele mesmo, Yago Pikachu, e podem chamar do que quiser, podem falar em teoria da conspiração, chamar a Nasa ou qualquer líder em evidência no mundo, mas este blog aqui não esquece dos especialistas que embarcavam na onda dos robôs e também caíam em cima de Pikachu, poupando gente como esse engananinguém chamado Leandro castan, sempre perdido nos lances em que tomamos gols fundamentais em mata-matas de Copa do Brasil, ou no clássico com o queridinho perdendo da gente, como pode, mas aí o toquinho totalmente evitável na chuteira do atacante de costas pra ele, ao lado da área, justificando a falta, claro, pro queridão. E no cruzamento o xerifão que deu a falta pra eles ainda perde na cabeça pra completar o serviço: gol, e ele ainda soca o ar revoltado, reclama, coitado, e no final vai ser entrevistado falando pra agradar quem não é Vasco. E o mesmo que fizeram com Pikachu, fizeram com Martín Silva, uma ou outra falha eventual e a grita nas redes superprogramadas, e os especialistas reverberando as críticas ao goleiro no ano em que ele tinha defendido os três pênaltis contra o Jorge Wiltermann. Enquanto isso, Castan até ontem era tratado por repórteres, narradores e comentaristas não só como titular absoluto, sem discussão, mas também como alguém a ser toda hora ouvido. Parece que não tá enganando mais, mas é sempre bom um pé atrás. O cara ainda não saiu do Vasco, e a atual diretoria varmenguista sempre pode se superar e anunciar, como presente de Natal, a renovação ad eternum com este indivíduo.

*E como falar em fim do Vasco se taças continuam chegando, na praia e na base, como o Carioca Sub 17 e a Supercopa do Rio Sub 17, os dois em cima do freguês metido a chique, mas sem a mais remota vivência internacional. Parabéns aos meninos, que ganharam um CT já existente, com o acréscimo da ótima ideia, é preciso admitir, do bandeirão tremulando lá no alto, visto de longe por quem chega ou sai do Rio pela BR-040. Só não entendo porque manter os ditos genéricos no muro, base forte, gigante, tudo muito legal, mas por que não colocar ali grandão, SUPERCAMPEÃO DO BRASIL SUB 20 2020? O Vasco não é isso? Por que não botar também, CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL SUB 20? Por que não ostentar e gritar as nossas conquistas em espaço tão privilegiado, como costuma fazer o rival em suas poucas sedes, todas sem estádio? Será que isso iria incomodar nossos dirigentes vices da América, no caminho para suas singelas casinhas de veraneio?

Na praia, acabamos de fazer a dobradinha no Carioca, vencendo o Boavista na final do feminino, e ganhando a ducentésima trigésima quarta decisão contra o vice dos vices dos gramados e das praias no masculino. O mais importante deste esporte este ano, porém, aconteceu num campeonato não conquistado pelo Vasco. O Mundial de Clubes da Praia voltou a ter o mesmo peso daquele primeirão, de 2011, porque voltou o critério técnico para a escolha dos participantes. O queridão da praia, que jamais venceu uma competição internacional, perdeu sua vaguinha cativa no torneio onde tem como melhor colocação, vejam vocês, um bivice. No lugar dele entrou o tricampeão da Libertadores, campeão do Mundo, tri brasileiro, bi da Copa do Brasil e campeão do Circuito Brasileiro de Clubes da Areia. E o Vasco venceu o Nacional do Paraguai e caiu na semifinal por um gol de diferença para o futuro campeão, o time da casa, o mesmo Lokomotiv Moscou que meteu 6 a 4 no Varmengo em solo brasileiro, no primeiro vice deles. O Lokomotiv venceu a final entre bicampeões contra o Braga e foi o primeiro a chegar ao tri mundial. Já o Vasco meteu 10 a 6 na decisão do 3º lugar contra o Dínamo de Minsk e manteve a condição de único clube a estar no pódio de todos os Mundiais dos quais participou. E manteve a condição, claro, que não vai perder nunca, de primeiro campeão mundial do planeta.

*Enquanto nossos troféus são empilhados na Kombi, a netvasco continua a publicar seus rankings estranhos, com o Vasco em sétimo, nono ou oitavo, e sempre com o escudo do varmengo no alto, em primeiro lugar. O texto abaixo publiquei no facebook em resposta à mais inacreditável das publicações deste site que se diz vascaíno: o aval, sem sombra de crítica, chamando até de “fundador” o moleque vice de Luan e Felipe Mello, posto no Centro de Memória do Vasco pelo grupo amarelo, que durante mais de um ano procurou, procurou, vasculhou, escarafunchou e no fim das contas veio com a mesma “tese” negacionista de sempre, baseada na opinião de um sujeito apenas, fanático varmenguista. A diferença, segundo o teórico mulambo da vez, é que sua tese tinha uma “prova”, conseguida no tempo todo gasto no Centro de Memória não pesquisando os títulos do clube, a história, suas raízes, não, nada disso, mais de um ano passou o vice do Galo a buscar, no Vasco, o racismo, e apresenta na “tese”, triunfante, sua “prova”, uma reclamação de um sócio babaca que não deu em nada e que era direcionada, também, a um jogador apelidado de Russinho. Eis a resposta exposta nas redes:

Não, o autor desse texto não é "fundador" do Centro de Memória do Vasco. É um flamenguista que foi colocado no Centro de Memória do Vasco pelo mesmo grupo político que hoje se divide em três e comanda o Vasco com um ceo e um diretor jurídico flamenguistas, isso só os que a gente sabe, que foram tornados públicos com a justificativa do "profissionalismo". E a Netvasco dá destaque a um texto desses, levando a sério, assim como posta rankings inventados em que nosso clube está em 8o ou 9o e em primeiro está sempre o rival, e a netvasco toda semana mostra esses rankings idiotas com o escudo e o nome do rival em primeiro lugar, e o Vasco em 7o ou 6o. E o nosso CEO é mulambo, e o nosso diretor jurídico também é flamenguista e o Vasco está prestes a tomar uma execução trabalhista multimilionária, e o advogado mulambo até agora não apareceu pra explicar nada, a flapress não cobrou nada dele. E agora descobrimos que o Centro de Memória do Vasco também trabalhou contra o Vasco, também abrigou gente que ajuda a difundir teses espalhadas em grupos de flamenguistas, tentando jogar o Vasco na mesma lama racista de todos os outros grandes clubes da cidade. O novo "historiador" que agora surge para bradar a "nova verdade" simplesmente ignora solenemente a eleição de um presidente negro, menos de 20 anos depois da Abolição da Escravatura. O "doutor" em questão não fala dessa eleição, nada, mas destaca como "prova indelével" de sua "tese" a opinião de um entre centenas de sócios do Vasco, diretor do clube no ano de 1933, certamente um babaca, que reclamou de Fausto e Russinho nas dependências "exclusivas" para sócios do clube. Sim, a ironia da "tese" é que a reclamação do diretor vascaíno foi contra Fausto, negro, mas também contra outro jogador que, de tão branco, tinha o apelido de Russinho. Pois esta reclamação contra um jogador negro e outro branco, este "pedido de notificação" do tal diretor, sem qualquer medida efetiva, nenhuma decisão, serviu ao "historiador" para ofuscar a eleição de um presidente negro e toda a história maravilhosa do time de 1922/23/24, uma visão tão pueril que só pode ter saído da cabecinha doente de um "doutor" flamenguista, e a gente descobre que o "doutor" mulambo trabalhou no Centro de Memória do Vasco, e usa esse fato pra "legitimar" mais essa tentativa canhestra, patética de mudar a história do futebol. Não tem novidade nenhuma nessa "tese" que nega Gilberto Freire usando opiniões sem qualquer comprovação, emitidas por flamenguistas fanáticos como Mário Filho. Esse tipo de "tese" é repetido há décadas, com os mesmos "argumentos" e "citações bibliográficas" de sempre, porque são escassas as citações e argumentos que "provem" que um time com negros no início dos anos 20, campeão em seu primeiro campeonato contra clubes que proibiam negros nos seus quadros, não representa combate ao racismo. A novidade agora é que esse tipo de "tese" não ganha somente o vasto espaço dedicado a ela pela flapress. Agora ela é divulgada pela netvasco, junto com os rankings inúteis sempre com o escudo e o nome do rival no topo. E a netvasco ainda mente ao chamar o sujeito de "fundador" do Centro de Memória, talvez pra tentar dar mais "credibilidade" ao flamenguista, e o nosso CEO é mulambo, e o nosso diretor jurídico também, e talvez o nosso Centro de Memória também já seja. 
E acabamos de celebrar o aniversário da fundação do campinho da Gávea, 2 a 0 Vasco, com dois de Niginho, e vamos celebrar enquanto não surge uma "tese" dizendo que inauguração de verdade da Gávea não foi na derrota da mulambada pro Vasco, mas num jogo antes, obscuro, contra um time qualquer que venha a ser inventado com duas ou três citações e opiniões. Quem se habilita? Espaço não vai faltar a quem quiser destrinchar mais essa "nova verdade", espaço na flapress e, pelo visto, também na netvasco.

*E é tão mequetrefe o projeto da SAF, tão claramente o objetivo final desse grupo, que até a mídia amiga criticou, na coluna do especialista esportivo-econômico, uma nova onda desses novos tempos em que futebol é money, baby, e mais nada. Tal especialista, a propósito, foi um dos mais ferrenhos no trabalho de toda a flapress contrário ao vencedor de fato das eleições do Vasco, enrolando toda a proposta financeira do cara, embaralhando, enfumaçando como faz a extrema imprensa brasileira toda vez que quer emplacar sua versão do fato, pra dizer, nesse caso, sem provas nem demonstrações detalhadas, só com a convicção mesmo de lavajato, que era tudo um sonho mirabolante, irreal, e dizer isso, claro, sem dar direito de resposta ao candidato. Mas que especialista esportivo-econômico seria o tal se não criticasse essa tentativa de implosão do Vasco? Então ele critica a SAF na sua coluna, talvez pra deixar registrado e a partir daí ficar quieto, deixando acontecerem as coisas como se não fosse com ele, assoviando pro alto, porque varmenguistas vices de América são transparentes, meus caros, escancaram em atos, textos e choros seus rancores mais que centenários, suas derrotas de quatro, de sete, de cinco, com chocolate da Páscoa, e este especialista é dos mais mulambos de todos, toma pra si como poucos o projeto do patrão de exterminar o Vasco, e na mesma coluna em que critica a SAF, ele chama de maluquinhos, ou louquinhos, os partidários do presidente eleito não numa enquete online pra lá de suspeita, não, mas diretamente, pelos sócios do Vasco, numa mostra de que lado ele estará, de fato, na hora da verdade.

*E houve agora, recente, uma tentativa de união no Vasco, de Leven Siano procurando Jorge Salgado, os dois presidentes, um eleito, outro de fato. Uma reedição da histórica união de Calçada e Eurico, que iniciou o maio período da história do Vasco, depois do Expresso da Vitória? Claro que não, nem sonha, minha gente. O objetivo desse pessoal posto no comando do clube pelo Judiciário que não interfere no varmengo é claro, nítido: o fim do Vasco como o conhecemos. E que os deuses da Bola continuem a nos valer... 


O Vasco, a imprensa e um blog no meio

Vassalo de nobrezas perdidas, a valorizar vitrais e troféus por bom comportamento, entregues por príncipes em nome da fidalguia, o Flum...