Lucas Figueiredo/CBF
O Flu inventou que é a história e perdeu para o
Junior Barranquilla por 2 a 1, mesmo placar favorável a nós, com a ajuda da
letra de Léo Lima, na última final de estadual entre tricolores e vascaínos, no mesmo Maracanã. O
Santos também perdeu por 2 a 1 para o The Strongest, e no quadrangular decisivo
de 74, contra Pelé e com gol de Dinamite, ou na última decisão entre nós e eles,
no Rio-São Paulo de 99, o Vasco também ganhou de 2 a 1. O São Paulo perdeu para
o Racing por 1 a 0 no Morumbi e o gol foi de cabeça, na mesma rede estufada por
Sorato em 89, e o Palmeiras, jogando no mesmo solo da maior virada de todos os tempos,
do maior jogo da história, da decisão da Mercosul de 2000, perdeu, vejam vocês, por quatro a três.
Não, não é a mesma foto que abriu o
texto anterior. São praticamente os mesmos jogadores da conquista da Copa do
Brasil Sub 20, primeira taça de toda uma década em todos os esportes, mas o
troféu é outro. Trata-se da Supercopa do Brasil Sub 20, conquistada nos
pênaltis contra o Galo, campeão brasileiro sub 20, no mesmo dia em que, segundo
os terríveis prognósticos da mídia especializada, o Vasco acabou. Sim, porque
um quarto rebaixamento seria fatal, baliam por aí os especialistas, falando
todos as mesmas coisas de sempre, de décadas atrás, com ar de inteligente, e no
mesmo domingo da taça levantada pela base, o Vasco foi virtualmente rebaixado
pela quarta vez ao empatar com o timão, virtualmente porque matematicamente, mais
uma vez, o Vasco só foi rebaixado mesmo, como nas outras vezes todas, lutando e
sendo roubado até a última rodada, e isso é outro diferencial em relação aos
outros grandes rebaixados que os especialistas não notam, sobre o qual não
falam como não falaram nada, nenhum comentário sobre o título aí de cima, sobre essa vitória que fez do Vasco o único clube da
história a levantar uma taça nacional no dia em que é rebaixado, e uma taça olhando para o futuro.
Quanto ao
rebaixamento, todas as críticas, palavrões e marretas flambadas para esta
diretoria comandada pelo CEO flamenguista e também para a anterior, que demitiu
Ramon pra tentar imitar o queridinho da mídia. Este blog, porém, tem um sonho,
o sonho de ver mais e mais vascaínos direcionando toda a sua revolta não contra
o próprio time, contra diretorias, treinadores ou jogadores, mas contra este
esquema nojento há tantos arraigado ao futebol do 7 a 1 e agora turbinado pelo
VAR, o sonho de que todos os vascaínos lembrassem sempre que empatamos no
primeiro turno com o pessoal do outro pataVar, um pontinho tirado na mão grande
pelo VAR que a mídia já naturalizou, esqueceu. E a falta do corinthians no gol
da vitória deles em São Januário? E o gol anulado do Cano contra o Dragão que
antes da mão dele foi pênalti, porque bateu na mão do zagueirão? E a expulsão
do Henrique aos 20 do primeiro tempo contra o Coritiba? E a não expulsão (nem
falta marcada), também aos 20 e poucos do primeiro tempo, do cara do Bahia que
enfiou todas as travas da chuteira na coxa do Benitez? E a chave de braço do
Felipe Mello no Leo Mattos que virou repetição de falta ao lado da área pra
eles, com narrador e comentarista rindo? E a falta clara no Andrey quando o
time reagia contra o Bragantino?
Tudo isso foi VAR, pelo
menos seis pontos tirados pelo VAR, mais um rebaixamento mais do que programado
pela mídia e um monte de vascaínos preferindo xingar o time sem nem sequer
comemorar uma conquista como essa aí de cima, e sem direcionar a raiva, o ódio
contra quem mais merece, a flapress, a Justiça, a CBF e todo mundo que tá
passando a boiada no projeto de poder para que o Rio tenha só um time, ainda
que, pelo visto, mesmo com toda a grana do mundo, com toda a ajuda de todos os
lados, com jogador dopado e tudo, este time, até pra ganhar Taça Guanabara do
Volta Redonda, vá sempre precisar do apito, e isso já tá mais do que nítido que
é sina.
Como também só pode
ser sina esse negócio de ser considerado o melhor time carioca do mundo pela
mídia especializada e não conseguir superar as marcas históricas do outrora
rival que já era, segundo os mesmos especialistas, no maior clássico da cidade.
Depois de precisar anular o gol legal de Cano pra ganhar do Vasco no primeiro
turno, o queridinho precisou de novo do querido VAR dele para abrir o placar no
segundo turno. Mais um pênalti para o super artilheiro dispensado na Europa
aumentar ainda mais sua marca de jogador que mais teve pênaltis para bater com a camisa de um mesmo time em todos os tempos, marca que a própria mídia não
deixa de citar, só que, vejam vocês, em tom ufanista e a sério, tipo pra
ressaltar como o cara é bom, sem nem atinar para a disparidade na quantidade de
pênaltis que este supercraque recebeu pra bater, desde a chegada do VAR, em
relação a todos os outros jogadores do Brasil, da América e do mundo.
No Clássico dos
Milhões, o Vasco ganhou de virada, três a um, o primeiro jogo da história, tem
a maior goleada que não é sete a um, é sete a zero, e tem o maior artilheiro,
Dinamite, com oito gols a mais que o galinho amarelinho. Tem também muitos, mas
muitos mais cartões amarelos e vermelhos, e menos, muito menos pênaltis
marcados a favor, claro, e neste Carioca de 2021 o supertime queridinho da
mídia tinha tudo para igualar não em número de jogos nem na quantidade de
vitórias e gols marcados, isso jamais, mas pelo menos em anos o tempo da maior
invencibilidade de um time no clássico. Com muito mais empates que vitórias,
com muito menos jogos, com a ajuda de sempre da mídia, do juiz, dos bandeiras e
do VAR o supertimaço queridaço bombadaço de dinheiro lavado com jogador dopado
poderia chegar aos mesmos seis anos de invencibilidade do Expresso da Vitória,
primeiro campeão continental da história, no clássico. Era só não perder pro
Vasco acabado, rebaixado, um clube que já era, segundo a crônica abalizada, mas
que meteu um com Léo Matos, dois com Cano e três com Morato e seu ótimo,
excelente senso de marketing ali, na hora, com drible de letra e superlateral
sentado, a relembrar o xará em outro baile neles, inesquecível.
Só pode ser coisa dos
deuses da Bola, que adoram mostrar qual o time deles de verdade quando este
time está na pior, roubado em campo e nos tribunais, invadido e comandado por
flamenguistas. O Vasco, bicampeão sulamericano, não está na Libertadores? Então
os deuses da Bola escolhem um dia, uma rodada para darem seu recado que,
lógico, nunca é replicado pela dita grande mídia. Santos, Palmeiras, São Paulo
e Fluminense jogaram pela Libertadores neste dia 18 de maio e os quatro
perderam. O flu imitou a gente escrevendo num mosaico um psicodélico “nós somos
a história” depois de nossa torcida, com as óbvias razões para isso, desde
1898, já ter feito esse mosaico, porque história é simplesmente algo que não dá
nem pra começar a debater com torcedor de outro clube que não seja Vasco.
Pois o
flu inventou que é a história e perdeu para o Junior Barranquilla por 2 a 1,
mesmo placar favorável a nós, com a ajuda da letra de Léo Lima na última final
de estadual entre tricolores e vascaínos, no mesmo Maracanã. O Santos também perdeu por 2 a 1 para
o The Strongest, e no quadrangular decisivo de 74, contra Pelé e com gol de
Dinamite, ou na última decisão entre nós e eles, no Rio-São Paulo de 99, o
Vasco também ganhou de 2 a 1. O São Paulo perdeu para o Racing por 1 a 0 no
Morumbi e o gol foi de cabeça, na mesma rede estufada por Sorato em 89, e o
Palmeiras, jogando no mesmo solo da maior virada de todos os tempos, do maior
jogo da história, da decisão da Mercosul de 2000, perdeu, vejam vocês, por quatro a três.
Falar mais o que
depois disso? Que na decisão da Supercopa Sub 20, no terceiro pênalti do Vasco,
um baixinho chamado Rodrigo, com R de Romário, bateu cruzado com a perna
direita, assim como Romário formado na base do Vasco fez no terceiro pênalti de
94, e a bola também bateu na mesma trave direita do goleiro antes de entrar? Então
melhor encerrar contando que quatro dias depois do recado dos deuses na rodada
da Libertadores, com hat trick do nosso novo velho goleiro em outra decisão por
pênaltis, o Vasco consolidou-se como o maior
campeão da Taça Rio, que assim como sua irmã mais velha, Taça Guanabara, tem
ano que vale vaga pra final, tem ano que não vale, mas continua sendo a mesma
Taça Rio, caçula da Guanabara no charme e na tradição do futebol carioca.
Viramos em decisões de Taça Rio contra o Fogão, dois a um pra nós agora, e antes do fim do primeiro semestre do ano em que começou a acabar, segundo a
mídia esportiva, o Vasco, queiram ou não, já foi campeão.
Pitacos em itálico
O Vasco na Série B será o clube com mais jogos transmitidos só pagando do Brasil, na base do pay per view, e você, vascaíno de verdade, se não quiser continuar dando ideia aos gênios da mídia pra ganhar mais dinheiro enquanto roubam cada vez mais o Vasco, com VAR, com tudo, tem que ser muito otário para não optar, nessas horas, pelo radinho.
* Hoje é dia 26 de maio, mas ontem foi 25, dia,
ou melhor, noite em que há 72 anos o Vasco, jogando na condição de único
campeão continental da história, invicto, se tornava o primeiro clube
brasileiro a vencer um campeão inglês. O Arsenal, campeão da temporada
1947/1948 na terra dos inventores do futebol, excursionou ao Brasil e em São
Paulo já tinha empatado com o Palmeiras e vencido o Corinthians. No Rio, um ano
antes da inauguração do Maraca, os jogos foram todos em São Januário, claro, e os
Gunners começaram metendo uma goleada no clube que diz ser a história, que teve
ainda o reforço de jogadores do Botafogo mas não viu a cor da bola e tomou de 5
a 1. Chegaram, portanto, invictos os ingleses inventores da Bola, considerados
os melhores do mundo quando se depararam com o maior time da história do
futebol no Rio, com Barbosa no gol, Augusto e Sampaio na zaga, Eli, Danilo,
Jorge, Maneca, Ipojucã, Ademir e Tuta, e que ainda estrearia naquela noite um
certo Heleno de Freitas, entrando no decorrer da partida. Foi também a estreia
dos refletores de São Januário e o maior público não registrado de todos os
tempos no estádio, com estimativas chegando a falar em 60 mil. Jogo duro,
difícil, até que Mário, que entrara no time junto com Heleno, saindo Ipojucã e
Tuta, cruzou da esquerda para Nestor emendar de primeira, sem chance para o histórico
goleiro Swindin. E a torcida do melhor time do mundo na época, lotando seu
estádio que inaugurava refletor, comemorou loucamente o que bem poderia ser
considerado um Mundial, se não fosse muito mais que isso.
*Passamos pela Caldense, depois pelo Tombense e agora que venha o Boavista no campeonato mais importante do ano para nosotros, enquanto a grobo que perdeu estadual e Libertadores, tadinha, aposta em recuperar o prejuízo ganhando mais na Série B. Com quem? Adivinha. O Vasco na Série B será o clube com mais jogos
transmitidos só pagando do Brasil, na base do pay per view, e você, vascaíno de
verdade, se não quiser continuar dando ideia aos gênios da mídia pra ganhar
mais dinheiro enquanto roubam cada vez mais o Vasco, com VAR, com tudo, tem que
ser muito otário para não optar, nessas horas, pelo radinho.
*E depois de abandonar a sede do Calabouço, a
diretoria flamenguista do Vasco anuncia o plano sensacional de construir um
prédio em cima da sede náutica da Lagoa. Genial, esconde o Vasco ali embaixo de
um arranha-céu, não mais tão ostensivo assim em plena Zona Sul nobre-racista
carioca, bota no térreo o escudo, pequenininho, se é que vão deixar alguma cruz
de malta ali, embaixo de tudo, e quem sabe, com o dinheiro que está ganhando do
Vasco para demitir e vender patrimônio, o Ceo flamenguista não consiga comprar
a cobertura do futuro prédio e estender lá de cima, gigante, seu bandeirão do
queridinho do VAR e da mídia. E nenhum tom de crítica nas matérias sobre isso, todo apoio do mundo da
flapress à diretoria golpista, todo apoio do mundo da flapress às demissões em
massa, à mudança da sede pra salas do Centro com "aluguel zero",
nenhum questionamento sobre mais detalhes sobre esse "aluguel de
graça" das salas, quem tá dando esse "presente" ao Vasco? Não
tem contrapartida? Será que a contrapartida não é justamente a joia imobiliária
da sede do Calabouço, embrulhada pra presente para o "benfeitor" que
tá "dando" os "aluguéis de graça" das novas salas do Vasco
no Centro, pra que a diretoria golpista, o CEO flamenguista e o diretor
jurídico também mulambo não precisem nem pisar em São Januário? Essa diretoria
golpista, posta no comando do Vasco pelo Judiciário e pela mídia, não precisa
explicar nada direito, a flapress não pede explicação de nada, engole
"aluguéis de graça", demissão em massa e fechamento de sede como
medidas "modernas", "profissionais" ou coisa parecida, e
apoia como sempre a mesma enrolação do MUV que o sócio conhece desde o primeiro
golpe jurídico-midiático de todos, de 2006-2008.
*E como hoje é 26 de maio, e ontem foi 25, considerado o Dia do massagista, nada melhor do que homenagear dois dos maiores massagistas da história, que só podiam ter trabalhado no Vasco, claro, um do Expresso da Vitória e da Seleção, eterno Mário Américo, e o outro também inigualável, pai-de-santo, poderoso Pai Santana inesquecível em seu ritual afro-cristão, por que não, de estender a bandeira no gramado, ajoelhar e beijar a cruz sagrada da colina, e que passou também pela Seleção Brasileira, mas não tanto tempo, porque acima do resto todo, incluindo Seleção, Santana é Vasco.